Blog

  • Voluntary market

    Voluntary market

    The voluntary carbon market (VCM) encompasses the transactions between carbon credit generators (companies, institutions, States, or landowners that preserve forest areas or take actions that lead to the absorption of CO2 or prevent its emission) and carbon credit buyers: companies and States that desire to offset their own CO2 emissions.

    The voluntary market does not have a central organization: it operates through direct negotiations between the parties. It does not have formal regulations – however, generators usually submit their credits to certification agencies that verify their validity and exactness. In 2023, the Voluntary Carbon Markets Integrity Initiative (VCMI) published a code of best practices[1] to guide the market. 

    GEAP makes the voluntary market more accessible and trustworthy, because it operates on two fronts: it is an organized marketplace for carbon credits, a central element connecting buyers and sellers, and it also verifies asset integrity, applying a double compliance filter to the carbon credits before they can be negotiated on the platform. 


    [1] Claims Code of Practice – Building integrity in voluntary carbon markets. VCMI, 2023.

  • Mercado voluntário

    Mercado voluntário

    O mercado voluntário de créditos de carbono (VCM) é o conjunto de transações entre os geradores dos créditos (como empresas, instituições, Estados ou proprietários de terras que preservam áreas florestais, geram energia limpa ou realizam ações que contribuem para a absorção ou não-emissão de CO2) e os compradores dos mesmos – empresas e Estados que desejem compensar as próprias emissões de CO2. 

    O mercado voluntário não possui uma organização central: ele se dá através de negociações diretas entre as partes. Não tem regulações formais – embora os geradores dos créditos costumem submetê-los a agências de certificação, que verificam a exatidão e a validade dos mesmos. Além disso, em 2023, a Iniciativa de Integridade do Mercado de Carbono Voluntário (VCMI) produziu um código de boas práticas para orientar o mercado voluntário. 

    A GEAP torna o mercado voluntário mais confiável e acessível, pois atua em duas frentes: ela atua como balcão organizado de comercialização de créditos de carbono, um elemento central que conecta compradores e vendedores – ao mesmo tempo em que verifica a integridade dos ativos, aplicando um duplo filtro de compliance aos créditos de carbono antes que eles possam ser transacionados na plataforma.     

  • Regulated market

    Regulated market

    The regulated carbon market is managed by national or regional laws that establish rules for the generation and negotiation of environmental assets – and can also require companies offset their CO2 emissions through carbon credit acquisition. 

    China, Canada, South Korea, Singapore, Mexico, California and EU countries already have regulated carbon markets. In Brazil, the Senate is currently appraising Projeto de Lei 182/2024 (formerly known as 2.148/15), a bill that envisions the creation of a regulated carbon market.

    Its central element is Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE). It will include a regulatory agency or state-controlled managing entity, to whom companies that are large CO2 emitters (over 10,000 tonnes/year) will have to report, providing periodic reports about their emissions. The bill also envisions the creation of limits for CO2 emissions, with mandatory offset through carbon credits.

    GEAP will be able and ready for the introduction of a regulated carbon market in Brazil, acting as an organized marketplace for the negotiation of carbon credits – and contributing, by doing so, towards the control of CO2 emissions. 

  • Mercado regulado

    Mercado regulado

    O mercado regulado de créditos de carbono é gerido por leis nacionais ou regionais, que estabelecem regras para geração, compra e venda de ativos ambientais – e também podem determinar que empresas tenham de compensar suas emissões de CO2 por meio da aquisição de créditos. 

    China, Canadá, Coreia do Sul, Cingapura, México, Califórnia e União Europeia já regulamentaram seus mercados de créditos de carbono. No Brasil, atualmente tramita no Congresso Nacional o PL 182/2024, que prevê a criação de um mercado regulado de carbono no País.  

    Seu elemento central é o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE). Ele possuirá uma agência regulatória ou órgão gestor estatal, ao qual empresas que geram muito CO2, acima de 10 mil toneladas por ano, terão de se reportar, fornecendo relatórios periódicos sobre suas emissões. O projeto também prevê a instituição de limites de emissão de CO2, bem como a obrigatoriedade de compensação com créditos.

    A GEAP estará apta e pronta para a introdução do mercado regulado no Brasil, atuando como balcão organizado para compra e venda de créditos de carbono – e, ao fazer isso, contribuindo para o combate ao aquecimento global.

  • Jurisdictional credits

    Jurisdictional credits

    Jurisdictional credits are carbon credits that are not restricted to specific projects, limited to certain areas: they encompass actions taken inside an entire jurisdiction, such as a State. And that characteristic can offer benefits to the buyer and the environment. 

    The first advantage for the buyer is trustworthiness. Since jurisdictional credits cover the whole area of a State, they reduce the risk of “deforestation leakage” – that happens when deforestation actions migrate to areas not covered by credits. 

    Jurisdictional credits prevent double carbon count (when two or more independent projects reference the same forest area). They can benefit from economies of scale: their measurement, report and verification (MRV) costs tend to be lower. Also, jurisdictional credits are issued by States – that have broad regulatory, legal and operational prerogatives to ensure they are properly enforced. 

    Jurisdictional credits are good for the environment as well, because they raise resources for the implementation of large-scale conservation and restoration policies – and, at the same time, create a legal commitment requiring them to be effectively conducted. 

  • Créditos jurisdicionais

    Créditos jurisdicionais

    Os créditos jurisdicionais são créditos de carbono que não se restringem a projetos específicos, circunscritos a determinadas áreas: contabilizam ações realizadas dentro de toda uma jurisdição, como um Estado inteiro. E essa característica pode oferecer benefícios ao comprador dos créditos e ao meio ambiente. 

    Para o comprador dos créditos jurisdicionais, o primeiro benefício é a confiabilidade. Como os créditos jurisdicionais abrangem toda a área de um Estado, reduzem o risco do chamado “vazamento de desmatamento” – fenômeno em que as ações de desmate acabam migrando para áreas não-cobertas por créditos. 

    Os créditos jurisdicionais também impedem que ocorra dupla contagem de carbono (quando uma mesma área florestal é referenciada por dois ou mais projetos separados). Além disso, eles se beneficiam de economia de escala: seus custos de mensuração, relato e verificação (MRV) por km2 de área tendem a ser mais baixos. 

    Por fim, vale lembrar que os créditos jurisdicionais são emitidos por Estados – que dispõem de amplas prerrogativas regulatórias, jurídicas e operacionais para assegurar seu cumprimento. 

    A comercialização de créditos jurisdicionais também é positiva para o meio ambiente, pois eles levantam recursos para a implantação de políticas públicas de preservação ambiental em larga escala – ao mesmo tempo em que criam o compromisso de que isso seja feito.  

  • Biodiversity credits

    Biodiversity credits

    Forest and environmental preservation contributes to CO2 absorption from the atmosphere, helping to contain global warming – but that is not the only benefit. Conservation also protects endangered species and defends biodiversity, which is currently facing an unprecedented threat: it is estimated that 20 percent of terrestrial species have disappeared over the last 120 years[1].

    Biodiversity credits are an economic instrument that applies market logic against that threat. Similar to carbon credits, biodiversity credits are issued by companies, NGOs, States, or landowners – that, in this case, take actions to preserve animal and vegetal species.  

    Biodiversity credits are verified by certification entities, and then made available for sale. Other companies or organizations acquire them, to help fulfill biodiversity and environmental preservation goals. The resources raised with the credits’ sale allow issuers to support and extend their biodiversity protection actions – which in turn generates new credits, widening the scope and power of environmental preservation projects. 

    That means biodiversity credits can be a powerful instrument to halt all species extinction by 2030 – a goal signed by 196 countries during the 15th Conference of the Parties to the United Nations Convention on Biological Diversity (COP 15) in December 2022.


    [1]  IPBES Global Assessment Report on Biodiversity and Ecosystem Services. IPBES/ONU, 2019.

  • Créditos de biodiversidade

    Créditos de biodiversidade

    A preservação florestal e ambiental contribui para a absorção de CO2 da atmosfera, ajudando a conter o aquecimento global – mas esse não é seu único benefício. Ela também evita a extinção de espécies ameaçadas e protege a biodiversidade, que nunca esteve tão ameaçada: estima-se que 20% das espécies nativas de hábitats terrestres tenham desaparecido nos últimos 120 anos¹.   

     Os créditos de biodiversidade são um instrumento econômico que utiliza a lógica de mercado para combater esse processo. Assim como acontece na emissão de créditos de carbono, os créditos de biodiversidade são gerados por empresas, ONGs, Estados ou proprietários de terras – que realizam ações que contribuem para a preservação de espécies animais e vegetais.  

     Os créditos de biodiversidade são verificados por entidades certificadoras, e então colocados à venda. São adquiridos por outras empresas ou organizações, para ajudá-las a alcançar suas próprias metas de biodiversidade e cumprir compromissos ambientais.  

     Os recursos arrecadados com a comercialização dos créditos permitem que os geradores deles financiem e ampliem seus projetos de defesa da biodiversidade – o que gera mais créditos, multiplicando o alcance e a efetividade das ações ambientais. 

     Dessa forma, os créditos de biodiversidade podem ser um instrumento poderoso para interromper a perda de espécies até 2030 – meta que foi acordada por 196 países durante a Décima Quinta Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-15), em dezembro de 2022.  

    1 IPBES Global Assessment Report on Biodiversity and Ecosystem Services. IPBES/ONU, 2019.

  • Carbon credits

    Carbon credits

    Carbon credits are an economic instrument that allows businesses and countries to offset their CO2 emissions. They help control or reduce global warming, and support forest and environmental conservation projects.

    The concept of carbon credits originated in 1997, with the Kyoto Protocol (signed by 85 countries during the UN’s Third Conference of the Parties (COP-3). Carbon credits attest that a company, NGO, State, or landowner conserves areas or takes actions that absorb CO2 from the atmosphere – it preserves forests or mangroves, for instance, or promotes reforestation of degraded areas. The production of clean energy can also generate carbon credits.

    Carbon credits are issued by those entities and verified by certification agencies. They are then offered for sale and can be acquired by businesses or States that desire (or need, due to regulatory demands) to offset their CO2 emissions. The resources raised with the sale can be used to maintain and expand environmental conservation projects – in a virtuous circle that promotes CO2 removal and generates more carbon credits at the same time.

    More than just balancing CO2 emission and absorption, avoiding the intensification of global warming, the carbon credits market can contribute to a net decrease in CO2 atmospheric levels, helping mankind reach the CO2 reduction goals needed to prevent an environmental collapse in the future.

  • Crédito de carbono

    Crédito de carbono

    Os créditos de carbono são um instrumento econômico que permite compensar as emissões de CO2 de uma atividade econômica, empresa ou país – contribuindo, com isso, para o controle ou redução do aquecimento global, bem como o financiamento de projetos de preservação florestal e ambiental.   

    O conceito de créditos de carbono surgiu em 1997, com o Protocolo de Kyoto (assinado por 84 países durante a Terceira Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP-3). Os créditos de carbono atestam que uma empresa, ONG, Estado ou proprietário de terras conduz atividades que absorvem CO2 da atmosfera, ou evitam a emissão dele. Isso inclui a conservação de florestas ou mangues, por exemplo, ou o reflorestamento de áreas desmatadas. A geração de energia limpa também pode gerar créditos de carbono. 

    Os créditos de carbono são emitidos por esses agentes econômicos, e verificados por entidades certificadoras. Em seguida, são colocados à venda, podendo ser adquiridos por empresas e Estados que desejem (ou precisem, por demandas regulatórias) compensar suas próprias emissões de CO2. 

    Os recursos arrecadados com a venda dos créditos de carbono podem ser utilizados para manter e ampliar projetos de preservação ambiental – num círculo virtuoso, que potencializa a retirada de CO2 da atmosfera ao mesmo tempo em que gera mais créditos. 

    Dessa forma, mais do que equilibrar a emissão e a absorção de CO2, evitando o agravamento do aquecimento global, o mercado de créditos de carbono pode contribuir para uma diminuição líquida no teor de CO2 atmosférico, ajudando a humanidade a alcançar as metas de redução necessárias para evitar um colapso ambiental no futuro.